A produção de tomate no Paraná é expressiva e estratégica para o abastecimento regional e nacional. Cultivado principalmente por pequenos e médios produtores, o tomate é utilizado tanto para consumo in natura quanto para a indústria de molhos, extratos e conservas.
Em 2022, o Paraná produziu aproximadamente 240 mil toneladas de tomate, ocupando uma área plantada de cerca de 6 mil hectares. As regiões Centro-Sul, Campos Gerais e Norte Pioneiro concentram os principais polos produtivos, com destaque para municípios como Ponta Grossa, Castro, Londrina e Tomazina. A produção é favorecida por clima adequado, tecnologias de irrigação e manejo protegido.
O Valor Bruto da Produção (VBP) do tomate paranaense ultrapassou R$ 800 milhões em 2022, segundo dados da SEAB. O tomate está entre os hortigranjeiros mais comercializados nas Ceasas do estado, com forte presença nas feiras, mercados e redes de supermercados. A cultura gera milhares de empregos sazonais, especialmente em etapas como colheita, seleção e embalagem.
Grande parte da produção de tomate no Paraná é realizada por agricultores familiares, com apoio técnico de cooperativas, associações e do IDR-Paraná. Técnicas de cultivo protegido (como estufas e túneis) vêm sendo adotadas para reduzir perdas, melhorar a qualidade e prolongar o período de colheita. Práticas sustentáveis incluem o controle biológico de pragas e o uso racional da água e de insumos.
O mercado do tomate continua em crescimento, com consumidores cada vez mais exigentes em relação à qualidade, aparência e segurança alimentar. O Paraná aposta na modernização do cultivo, no uso de cultivares resistentes e no incentivo à produção orgânica como forma de agregar valor. Há também oportunidades na agroindústria para transformar o tomate em molhos, pastas e produtos desidratados.
Assim, o tomate mantém sua posição como um dos principais hortifrútis do estado, impulsionando o desenvolvimento rural e contribuindo para a segurança alimentar e nutricional dos paranaenses.